ADAPTAÇÃO CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA.



    As adaptações curriculares são as modificações necessárias realizadas pelo (a) professor (a) de uma determinada matéria, para atender às necessidades especiais educacionais de seus alunos. O professor (a) te a liberdade de mudar os objetivos, bem como acrescentar as habilidades necessárias á vida  prática e funcional de seus alunos.

ATIVIDADE

    Segue abaixo uma atividade adaptada da disciplina de Língua Portuguesa. Essa atividade foi idealizada para que os pequenos possam aprender e memorizar por meio das cores as funções gramaticais: A cor vermelha é o substantivo, a cor preta o verbo e azul para os artigos.
    Assim os alunos com necessidades educacionais e especiais podem acompanhar o raciocínio da construção da escrita de forma mais consciente, mas essa atividade são para os alunos que já sabem ler e escrever, mesmo com alguma dificuldade, auxiliará no pensamento lógico da escrita. 



 

ADAPTAÇÃO CURRICULAR CONJUNTOS NUMÉRICOS


    Trabalhar o conceito de números e quantidade é de suma importância para os alunos público alvo da Educação Especial. As veze seus professores não se atentam que as dificuldades de aprendizagem nessa habilidade, necessita ser repetida várias vezes, porque é dessa forma que eles conseguem memorizar o processo de compreensão.


Habilidades: desenvolver o conceito de números e quantidade.

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO



    O Atendimento Educacional Especializado, é o que prioriza os educandos com necessidades educacionais especiais. O atendimento é no contra turno da aula dos estudantes, pois dessa forma é o que determina a lei de diretrizes e base da educação. Os alunos são acolhidos e mediante uma entrevista com os pais ou responsáveis para registrar os aspectos mais relevantes da vida diária e prática dos estudantes, assim dessa forma têm-se subsídios e embasamento teórico e pedagógico pra elaborar o plano de ensino do estudante. Obviamente que o avaliador (a) professor (a) realiza avaliação Inicial Anexo I e desenvolve atividades para compreender quais habilidades o estudante terá que desenvolver nos próximos bimestres.

AVALIAÇÃO INICIL

    A avaliação inicial conta com duas partes: a primeira se entrevista os pais do estudante colhendo informações relevantes para da vida prática e diária do educando. A segunda realiza-se atividades pedagógicas e leitura, escrita e raciocínio lógico para melhor compreender os aspectos qualitativo da atenção, memória, foco entre outros aspectos.
    Faz-se necessário que os professores (as) especialistas no AEE, tenham condições pedagógicas e leituras para poder interpretar as fases de desenvolvimento de pré-escolares, pois na verdade o especialista deve ser uma pessoa que tem afinidade com as leituras de cunho pedagógico, pois sem leitura não se pode ser um bom profissional.

PLANO DE ENSINO

    O plano de ensino dos estudantes serão elaborado, depois da avaliação inicial, porque partimos do principio para chegarmos a uma conclusão da elaboração do plano. Nele deve-se conter as habilidades que o aluno deverá desenvolver e para isso o especialista (a) deve prepara materiais e atividades 
adequadas ao desenvolvimento do estudante. Assim o estudante desenvolverá habilidades acadêmicas, práticas e funcionais para a vida diária do estudante.


ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA NO AEE

    O psicopedagogo (a) parte do princípio que o diagnóstico das necessidades educacionais dos estudantes é regra primordial para que o plano de ensino seja funcional e aplicável, pois se o plano falhar deve-se repensar a avaliação inicial, porque o progresso é lento, mas isso não impede que os educandos não possam desenvolver-se sob a estrutura do seu plano de ensino. Por isso é necessário ser didático (a) e buscar compreender em que fase da escrita a criança se encontra e nessa fase, o que eu posso oferecer de forma assertiva. Assim também deverá compreender os níveis de leitura dos estudantes e como elevar seu nível de leitura ao máximo possível.
Ainda, não podemos deixar de comentar aqui sobre o raciocínio lógico, linguagem verbal e não verbal, pragmática, semântica e etc. Esses conhecimentos devem ser aplicados de forma adaptadas e desobrigadas de notas bimestrais ou provas avaliativas. Devem ser trabalhadas para melhorar o desenvolvimento da linguagem oral e escrita bem como o seu funcionamento social da vida prática e diária.

 


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A TERAPÊUTICA PSICOPEDAGÓGICA

    Devido a necessidade de compreender a Terapêutica Psicopedagógica nas sessões de intervenções com o (a) aprendente , o Espaço Maria Flor de Psicopedagogia, elaborou um trabalho de intervenção terapêutico chamado de A Terapêutica Psicopedagógica da escrita.

Esse visa construir fundamentos para que a criança passe a escrever sem medo, isso falando aqui de crianças que já são alfabetizadas, mas que por algum motivo, ainda não se colocou no lugar de sujeito pensante escrevendo a partir do pensamento sobre o mundo ao seu redor.

No livro a Estética Verbal de Mikhail Bakhtin o texto é sistema de signos que atribui significado sobre a compreensão do homem enquanto ser que se comunica e se expressa a partir de uma situação de comunicação. Obviamente Bakhtin nos explica que o texto é palavras sobre palavras, pensamentos sobre pensamentos e que tudo é gerado a partir do que se existe: o pensamento.

É uma dádiva quando podemos ensinar um gênero textual a uma criança, ela toma a forma, o método e o estilo, e isso vai sendo incorporado em sua memória construindo bases que organizarão suas estruturas mentais e a levará a um nível mais excelente da escrita.

Desta forma compreendemos que o texto nasce quando pensamos e não quando estamos confusos sem saber o que escrever, ou seja, sem bases e estruturas da produção escrita.

CURSO: A TERAPÊUTICA PSICOPEDAGÓGICA DA ESCRITA (trecho)

COMO A LEITURA ME COMPLETA

Essa atividade consiste em oferecer uma leitura de contos, histórias infantis, histórias bíblicas, crônicas, lendas, mitos, poemas, poesias e HQs, a fim de vincular o aprendente ao personagem que mais combina com suas características pessoais, traçando assim um paralelo terapêutico, (cruzando os laços entre um e o outro), personagem e aprendente se encontram em alguma característica, formando e reconhecendo onde e em qual dificuldade se pode melhorar.

No brincar a criança reflete ao mundo real, ela elabora, participa, constrói aprendizagem e compartilha suas inseguranças e evoluções. Por meio de uma personagem, a criança revela suas aspirações, seus desejos e estabelece uma ralação com a linguagem oral verbal ou não verbal.

Geralmente, para crianças que desenvolveram a leitura e a escrita, mas não conseguem escrever um texto (há uma dificuldade de transição). Podemos estabelecer propostas com linguagem não verbal (imagens, cenas, cenários, fotos e brinquedos). Desta maneira,  desenvolver na criança a reflexão que transborde em linguagem oral e assim, levá-la a passar o que se pensou e replicou oralmente à forma escrita.

Materiais:

·       Imagem de sequência lógica (alguém fazendo alguma coisa);

·       Recortes de Gibis, para que recria um texto do acontecimentos;

·       livros de histórias (literaturas infanto juvenil);

·       lápis, borracha, canetinhas lápis de cor;

·       tinta, pincéis e papéis diversos.

Objetivo:

Por meio destas atividades o (a) aprendente constrói relação entre a linguagem, elaborada pelo pensamento a partir das imagens. Observa uma sequência para escrever, transformando o pensamento em texto, por meio da intervenção do (a) psicopedagogo.

Metodologia:  

A criatividade é importante: Podemos trabalhar nessa intervenção com a leitura de um livro, pede - se que a criança escreva em resumo da história ouvida. Se preferir trabalhe aqui com cenas sem a linguagem escrita e pede que escreva um texto sobre as cenas observadas, (o psicopedagogo, deve auxiliar na tarefa). Pose-se também recortar várias imagens e pedir que cole (montando um cenário) contando uma história. Em seguida escreve-se esta história relacionando leitura e escrita desenvolvendo o pensamento lógico linearmente, por meio do psicomotor.

Conclusão:

Conclua a atividade realizando perguntas ao aprendente, permitindo que expresse, como se sentiu realizando um trabalho, que lhe permitiu desenvolver a linguagem escrita.

Observe se ficou satisfeito com o trabalho e se  algum personagem, fez parte da construção do desenvolvimento lógico na escrita.

Sugestão de Perguntas:

Como se chamava a personagem?

Qual era o problema que ele/ela enfrentava?

Qual foi a solução que a personagem encontrou?

Você se identifica com alguma característica (qualidade) da personagem?

 

     Espero que apreciem parte do curso!

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PROTAGONISMO ESCOLAR

CRESCIMENTO INTELECTUAL


    O crescimento intelectual favorece as crianças pré-escolares de tal forma que quando crescerem um pouco mais poderão, usufruir de sua própria autonomia, para realizarem maiores projetos de estudo e qualificação. É necessário que aquele que ensina saiba desenvolver o interesse dos estudantes por seus gostos que inevitavelmente influi em suas escolhas profissionais e pessoais.



PROTAGONISMO ESCOLAR  

    O Protagonismo juvenil vem crescendo nas escolas públicas por meio da Pedagogia da Presença, elaborada por Antônio Carlos Agomes da Costa. Essa Pedagogia, visa que os estudantes gerenciem sua aprendizagem pessoal e desenvolva um pensamento crítico e social, a partir de sua realidade e vivências.



OBJETIVOS:
    

    Dessa forma, o protagonismo juvenil orienta, capacita os estudantes para o desenvolvimento da autonomia, do comprometimento social para que possam modificar e transformar o contexto da sua própria história, pois muitas vezes os jovens se perdem por não compreender sua realidade e que ela pode ser transformada a partir de uma mudança de mentalidade.




REFLEXÃO DO PROCESSO DE ENSINO: UMA VISÃO PSICOPEDAGÓGICA.


    A partir do interesse dos estudantes os seus professores podem engajá-los na responsabilidades de seus estudos e aspirações. É necessário buscar metodologias de ensino e questões didáticas que promovam o compromisso do estudante, pelo fato de muitas vezes, o professor também não querer mudar e buscar seu crescimento profissional acompanhar as mudanças com a introdução da tecnologia, a inclusão escola, e as boas práticas pedagógicas, a escola têm dificuldades de também engajar-se nesse processo. No entanto, devemos nos atentar a forma de pensar dos estudantes para que assim eles possam desenvolver o máximo de suas potencialidades e habilidades acadêmicas, bem como sociais, visando uma educação de qualidade e eficiência às gerações futuras.


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MODALIDADE DE APRENDIZAGEM

    Segundo Alícia Fernandez, a Modalidade de Aprendizagem, é forma particular que cada sujeito aprende, ela pode ser verificada por meio da forma como cada pessoa se aproxima do conhecimento, mediante o diagnóstico psicopedagógico. O psicopedagogo (a) descreve a modalidade, quando observa a forma pela qual o aprendente se aproxima do conhecimento.

As Modalidades de Aprendizagem são: Hipoassimilativa/Hiperacomodativa, Hiperassimilativa/Hipoacomodativa, Hipoassimilativa/Hipoacomodativa.

  • Hipoassimilativa: pobreza de contato com o objeto que redunda em esquema de objeto empobrecido, déficit lúdico e criativo. 
    Acredita-se que nessa modalidade o sujeito, não encontra recursos de criação por não ter desenvolvido mentalmente tais esquemas de criar, ordenar, desenhar, pintar e até mesmo desenvolver uma criação escrita de texto, histórias e etc. assim observamos que muitas crianças, adolescente e até adultos , não demonstram afetividade com esses tipos de atividades e por vezes não se permitem tentar, já rejeitam antes mesmo de fazer. Outros sofrem muito quando são submetidos as tais atividades.

  • Hiperacomodação: pobreza de contato com a subjetividade, superestimulação da imitação, falta de iniciativa, obediência acrítica ás normas, submissão.
    Nessas duas modalidades encontra-se muito bons estudante, pelo fato de não terem oportunidades, recursos educacionais para exercer o protagonismo e apoio familiar, incentivo, para desenvolverem e serem criativos por meio do potencial que muitas vezes, ainda não desenvolveram e acreditam que não são capazes.

  • Hipoacomodação: pobreza de contato com o objeto, dificuldade na internalização de imagens, a criança sofreu a falta de estimulação ou abandono.
As crianças que não são estimuladas, perdem o interesse de criar, fazer, interagir, aprender, desenvolver formas de memorização das coisas que ouve e vê. è muito comum crianças que houve as explicações de seus professores sobre uma determinada atividade, mas ela fica sempre insegura para realizar, porque não confia no sabe, ou seja não se lembra das coisas que aprendeu ontem e assim apresenta um déficit nas habilidades de memória de longo prazo, é necessário trabalhar com essa crianças o desenvolvimento das funções executivas.

  • Hiperassimilação: predomina a subjetivação, desrealização do pensamento, dificuldade para resigna-se.
    Nessa modalidade a criança ou sujeito, mostra-se muitas vezes irredutível, desconfigurando as comandas de seus professores e pais ou responsáveis com argumentos que subjetivos que demonstram sua vontade pessoal, que muitas vezes não coincide com a comanda do professor ou da família. Crianças assim sempre criam um clima de embate e de revolta, dificultando o momento da aprendizagem e impedindo a si mesmo de desenvolver novas habilidades acadêmicas ou de instrução.

  • Hipoassimilativa/Hipoacomodativa:
    A modalidade de aprendizagem Hipoassimilativa/Hipoacomodativa, é determinada por inibições cognitivas. Essas reduzem-se a deficiências, pelo fato de um baixo desenvolvimento intelectual, que inibe os processo da assimilação e acomodação, variantes descritas por Piaget, as quais necessitam uma da função da outra para ir e vir livremente, buscando o que há na memória de longo prazo, para desenvolver outras habilidades subsequentes as que já se têm. Nessa modalidade as crianças não se desenvolve normalmente, mas operam repetidamente para desenvolver habilidades de leitura e escrita. E dependendo do nível de sua deficiência não passam de um certo nível de desenvolvimento.

Estudo realizado pelo Espaço Maria Flor Psicopedagogia Online


 

REFERÊNCIAS

- American Association on Mental Retardetion. (2002). Mental retadation: definition, classification, and systems of supports. Washington, DC, USA: AAMR.-

  

- FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. Porto Alegre, RS: Artmed, 1991.

 

- PIAJET Jean. A equilibrarão das estruturas cognitivas: problema central ao desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.


 


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BEM VINDO!




    A Psicopedagogia é a área de estudo que prepara o aprendente para a vida prática diária e funcional de sua aprendizagem humana. Ela proporciona caminhos inimagináveis de suporte de ensino e aprendizagem. Isso porque, ela orienta, capacita e instrui o psicopedagogo (a) para melhor contribuir com a gestão da aprendizagem pessoal de todos aqueles que aspiram aprender.

    De fato, ser aprendente, é se colocar num caminho sem destino, pois nunca paramos de aprender, no entanto é necessário muitas vezes gerenciar a aprendizagem para que a mesma seja significativa e desenvolva habilidades de leitura, escrita, raciocínio logico e porque não dizer conhecimento de mundo e pragmático.
    
    Levar um aprendente (a) a desenvolver habilidades acadêmicas ainda não alcançadas é uma tarefa árdua, porém é possível desenvolver cada um por meio do que tiver disponível para aprender, ou seja desenvolver conforme as habilidades disponíveis de cada aprendente.
    
    Elaborar meios de condutas adaptativas se faz necessário, pois as crianças com Deficiência Intelectual, podem aprender melhor e com mais qualidade, quando se compreende a forma c]om elas se aproximam do conhecimento.

        Assim, incentivo todos aquele (as) que praticam Psicopedagogia clínica ou escolar (institucional) que busquem aprender e compreender melhor as dificuldades de aprendizagem das crianças, pois cada uma delas, são únicas em sua forma de aprender e consequentemente devemos organizar a Terapêutica da Aprendizagem, baseadas na forma de aprender de cada um (a) que possam passar por nossas mãos.
                                                                      




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MODALIDADE DE APRENDIZAGEM

ADAPTAÇÃO CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA.

     As adaptações curriculares são as modificações necessárias realizadas pelo (a) professor (a) de uma determinada matéria, para atender à...